Segundo a imprensa francesa, o homem, não identificado, havia se unido voluntariamente às tropas ucranianas na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

“Um cidadão francês foi mortalmente ferido em combate na Ucrânia“, declarou a chancelaria à agência de notícias francesa France Presse.

Antes da confirmação, havia dúvidas se o francês lutava ao lado de tropas ucranianas. O governo disse se tratar de um combatente voluntário.

Segundo a rádio “Europe 1”, o cidadão francês havia se unido à Legião Internacional de Defesa Ucraniana, uma espécie de braço voluntário estrangeiro do exército ucraniano, e morreu após ser ferido por fogo de artilharia nos arredores de Kharkiv.

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“Todo o território da Ucrânia é uma zona de guerra. Nesse contexto, as viagens à Ucrânia são formalmente desaconselhadas, seja qual for o motivo”, acrescentou o ministério.

Uma fonte da segurança francesa disse à agência France Presse que o homem era um “combatente que partiu como voluntário”. A identidade ou o local exato onde ele morreu não foram comunicados.

Milhares de voluntários estrangeiros, principalmente europeus, viajaram para a Ucrânia desde o início da ofensiva, combatentes que a Rússia descreve pejorativamente como “mercenários”.

Este é o primeiro caso envolvendo um cidadão francês. Em abril, o Reino Unido informou a morte de um de seus cidadãos e o desaparecimento de outro. Segundo a imprensa britânica, também eram combatentes voluntários.

O Ministério da Defesa russo disse na quinta-feira (3) que o número desses combatentes estrangeiros caiu de 6.600 para 3.500 e que um “grande número” prefere” deixar a Ucrânia o mais rápido possível.

Em março, o governo ucraniano falou em 20.000 voluntários estrangeiros, mas esses números não podem ser verificados de forma independente.