Ariel Palácios comenta a alta do dólar na Argentina
Na Argentina, o dólar no mercado paralelo encerrou a terça-feira (17) em 378 pesos, um recorde desde março de 1991.
Já a cotação oficial do governo Alberto Fernandez fechou o dia em 189 pesos. Ou seja, a diferença entre a cotação do dólar paralelo e a cotação do governo é de 107%.
A inflação é a grande vilã que faz com que a alta do dólar persista no país. Em 2022, foi de 94,8%.
Outros fatores são as políticas econômicas adotadas nos governos desde 1975, além da instabilidade institucional.
Desde o primeiro grande ajuste da economia, em 1975, a Argentina teve sete grandes crises econômicas.
O país foi governado por 19 presidentes da República, sendo quatro provisórios, uma civil derrubada por militares, dois militares derrubados em golpes de outros militares e dois civis eleitos que renunciaram.
Foram 38 ministros da Economia e 32 presidentes do Banco Central.
Neste contexto, o dólar é o indicador do ânimo dos argentinos sobre a economia. E há cerca de 50 anos é comum que os argentinos guardem suas economias na divisa americana.
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