Seca, queda na exportação e aumento de custos estão levando produtores ao prejuízo. Veja ainda as diferenças entre a pecuária brasileira e argentina. Argentina passa por crise na pecuária; Globo Rural foi até o país
Independentemente do resultado da Copa do Mundo neste domingo (16), uma coisa é certa: a paixão dos argentinos pela carne bovina é maior do que pelo futebol.
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Porém, eles vêm perdendo neste campo: seca, queda na exportação e aumento no custo de produção estão levando os criadores do país ao prejuízo. De outro lado, consumidores do país diminuíram drasticamente a compra de carne por causa da disparada da inflação e dos baixos salários.
Atualmente, um quarto do que custa o bife é imposto. A carne que sai do país recebe a cotação mais baixa do dólar e o governo retém, por um longo período, o dinheiro da exportação, o que é um desestímulo para os produtores.
O país vinha forte nas exportações, mas a China colocou o pé no freio ao reduzir preços, ao passo que a Guerra na Ucrânia provocou alta no custo da ração.
Diferenças entre Brasil e Argentina
Veja as diferenças entre a pecuária argentina e brasileira
Ao contrário do Brasil, onde a maior parte do gado é criada a pasto, na Argentina, 70% dos animais que vão para o abate são criados em sistema de confinamento.
No país vizinho, as raças mais comuns são as europeias Aberdeen Angus e Hereford. Já no Brasil, é o Zebu de origem indiana.
Outra diferença é que, na Argentina, os animais entram precocemente no confinamento, assim que saem do desmame, pulando, assim, a fase de recria.
No Brasil, trabalha-se com a cria do bezerro e recria até os 300 quilos e, depois, a fase de engorda. Saiba mais na reportagem completa nos dois vídeos acima.
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